Compositor: Charles Aznavour / Françoise Dorin
Tão triste é Veneza
Nos tempos dos amores mortos
Tão triste é Veneza
Quando a gente não se gosta mais
A gente ainda procura palavras
Mas o tédio as leva
A gente gostaria de chorar
Mas não pode mais
Tão triste é Veneza
Quando os gondoleiros
Vem somente frisar
Silêncios ocos
E que o coração se aperta
Olhando para as gôndolas
Abrigar a felicidade
Dos casais apaixonados
Tão triste é Veneza
Nos tempos dos amores mortos
Tão triste é Veneza
Quando a gente não se gosta mais
Os museus,as igrejas
Abrem as portas delas em vão
Beleza inútil
Diante de nossos olhos decepcionados
Tão triste é Veneza
A noite na laguna
Quando a gente procura uma mão
Aquela que não se estende
E quando a gente ironiza
Em frente ao luar
Para tentar esquecer
O que a gente não se diz
Adeus a todos os pombos
Que nos escoltaram
Adeus a ponte dos suspiros
Adeus, sonhos perdidos
Veneza é triste demais
Nos tempos de amores mortos
Veneza é triste demais
Quando a gente não se gosta mais