Compositor: Charles Aznavour / Georges Garvarentz
No barulho familiar da discoteca da moda
Sob as luzes psicodélicas, no curioso cenário
Nós descobrimos, sentados em cadeiras descômodas
Os últimos discos pop, colocados no máximo
Foi lá que nos conhecemos, entre pessoas da nossa idade
Você vestida de indiana, e eu de Mao
Voltamos a esse lugar como em peregrinação
Para dançar naquela fumaça tão densa
Venha, descubramos juntos os prazeres antiquados
Seu coração contra o meu, apesar dos ritmos loucos
Quero sentir meu corpo enlaçado ao seu
Dancemos de rosto colado
Dancemos de rosto colado
Venha, afogados na multidão, mas alheios ao barulho
Como se fôssemos os únicos na terra
Deslizemos de olhos entreabertos até o final da noite
Dancemos de rosto colado
Dancemos de rosto colado
Sobre a pista invadida é um espetáculo raro
Os dançarinos estão em transe, e a música ajuda nisso
Eles parecem se entregar a ritmos bárbaros
Nos ares de hoje em dia, muitas vezes velhos e todo o tempo
Um estranho ao outro, embora dancem juntos
Os casais de agitam, diria que para si mesmos
A música e o amor não se fundem
Nessa penumbra propícia aos apaixonados
Venha, descubramos juntos os prazeres antiquados
Seu coração contra o meu, apesar dos ritmos loucos
Quero sentir meu corpo enlaçado ao seu
Dancemos de rosto colado
Dancemos de rosto colado
Venha, afogados na multidão, mas alheios ao barulho
Como se fôssemos os únicos na terra
Deslizemos de olhos entreabertos até o final da noite
Dancemos de rosto colado
Dancemos de rosto colado
FALADO:
Te abraçar ainda mais forte
Não se preocupe com os outros
Estamos bem assim, de rosto colado
Você se lembra? Faz um efeito e tanto,
Apesar de tudo, dá a impressão de que dançamos como nossos pais
No fundo, talvez eles não estivessem tão errados
Os tempos mudam, o amor continua
Vamos, dancemos de rosto colado
Ou ou ou...