Compositor: Charles Aznavour
As paredes da minha vida são lisas
Me agarro a elas mas escorrego
Lentamente até o meu destino
Morrer de amar
Ainda que o mundo me julgue
Eu vejo para mim apenas um refúgio
Todas as saídas estão sentenciadas
Morrer de amar
Morrer de amar
De boa vontade se perder pela noite
Pagar o amor ao custo de sua vida
Pecar contra o corpo, mas não contra o espírito
Deixar o mundo com seus problemas
As pessoas cheias de ódio frente a si mesmas
Com seus pensamentos pequenos
Morrer de amar
Se nosso amor não pode viver
Mais vale fechar o livro
Do que queimá-lo
Morrer de amar
Partir de cabeça erguida
Sair vitorioso de uma derrota
Derrubando todos os dados
Morrer de amar
Morrer de amar
Como se pode não importar do quê
Abandonar tudo em sua volta
Por não importar que fomos nós, quem foi você
Você é a primavera, eu o outono
Seu coração se apanha, o meu se doa
E meu caminho já está traçado
Morrer de amar
Morrer de amar
Morrer de amar